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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Vanderlei Cordeiro de Lima é o escolhido para acender a pira olímpica

Segundo o narrador Galvão Bueno, ex-maratonista, bronze em Atenas 2004, terá a honra maior da abertura dos Jogos Olímpicos durante a cerimônia desta sexta-feira

A honra de acender a pira olímpica da Rio 2016 caberá ao ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima. De acordo com Galvão Bueno, narrador da TV Globo, após a desistência de Pelé em cima da hora, o Comitê Rio 2016 optou pelo medalhista de bronze na Olimpíada de Atenas 2004. A escolha do paranaense de 47 anos também é uma homenagem pela postura de Vanderlei após o incidente ocorrido naquele Jogos Olímpicos. Liderando a maratona, ele foi agredido pelo ex-padre Cornelius Horan, que invadiu a área de prova e o parou propositalmente. Ajudado grego Polyvios Kossivas, o brasileiro seguiu na liderança, mas dali em diante perdeu o seu foco e acabou ultrapassado, ficando com o bronze. O sorriso, porém, nunca deixou o seu rosto e ao entrar no Estádio Olímpico de Atenas ele fez um aviãozinho com as mãos, sendo ovacionado. O ato emocionou o estádio, que o aplaudiu de pé.



Durante a última semana, o nome de Pelé era o mais forte para acender a pira olímpica. O Rei do futebol, inclusive, resolveu problemas particulares com seus patrocinadores para isso.
Seu estado de saúde, porém, inviabilizou a participação e ele pediu desculpas nesta sexta-feira. Aos 75 anos, Pelé passou por duas cirurgias no quadril e tem dificuldade de locomoção. Depois disso, o Comitê agiu rápido e pensou em outros nomes. Falou-se em Hortência, Oscar, Ronaldo Fenômeno e Guga. 




Vanderlei nasceu em Cruzeiro do Oeste, no interior do Paraná. É filho de lavradores e retirantes nordestinos que fugiram da seca. Com seis irmãos, trabalhou de boia-fria para ajudar a família e começou no esporte aos 14 anos. Seus principais títulos são o ouro nos Pan de Winnipeg 1999 e Santo Domingo 2003, além do bronze na maratona de Atenas 2004.
No dia 3 de maio, no início do revezamento, em Brasília, Vanderlei já havia recebido a honra de conduzir a tocha olímpica. Na catedral da capital do país, o ex-maratonista fez o aviãozinho com a chama em suas mãos. Ele foi um dos dez primeiros a levar o fogo, um dos símbolos dos Jogos, em solo brasileiro. Depois disso, o Comitê Rio 2016 havia dito que os homenageados no decorrer do Tour da Tocha estavam fora da lista para acender a pira, mas Vanderlei provou o contrário.

 FONTE: GLOBOESPORTE.COM

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